Com segundo turno marcado para 28 de outubro, partidos derrotados nesta eleição começaram a definir se apoiam Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT) ou se adotam posição neutra.
O primeiro partido a se manifestar foi o de Guilherme Boulos. A Executiva Nacional do PSOL declarou que irá apoiar o candidato do PT. Já o Partido Trabalhista Brasileiro, o PTB,
divulgou nota nesta terça-feira (9) anunciando apoio a Bolsonaro.
Segundo a sigla, as propostas econômicas do candidato do PSL são o
principal motivo do apoio.
O PSB, que não teve
candidato à presidência no primeiro turno, declarou apoio à Haddad. A
cúpula da legenda também resolveu liberar os diretórios regionais de São
Paulo e do Distrito Federal, onde os candidatos Márcio França e Rodrigo
Rollemberg, respectivamente, disputarão o segundo turno ao governo
estadual.
O PPL, partido de João
Goulart Filho, também declarou apoio a Haddad. O filho de Jango disse
que o país corre um “grande risco” diante da possibilidade de Bolsonaro
se eleger no segundo turno. Os partidos que decidiram adotar posição de
neutralidade foram o Novo, o PP, o PR e o Democracia Cristã (DC).
O presidente nacional do PSDB,
Geraldo Alckmin, anunciou que o partido decidiu liberar os seus
militantes e líderes para apoiar quem quiserem. Segundo o tucano, as
pessoas que compõem a legenda podem “decidir de acordo com sua consciência, com sua convicção e com a realidade de seus estados.”
O Novo declarou, em nota nas redes
sociais, que é “absolutamente” contrário ao PT por considerar as ideias e
práticas opostas às da sigla.