Por mês, uma média de 2,6 milhões de bois e vacas são
abatidos no Brasil, o que representa uma média de quase 62 animais por
minuto. Se pensar nessa quantidade de animais que lutam bravamente por
suas vidas morrendo já é triste, imagine então pensar que metade das
vacas mortas para consumo de carne estão grávidas?
Um
levantamento apresentado no final do ano passado no VI Congresso
Estadual de Iniciação Científica e Tecnológica do Instituto Federal
Goiano mostrou que entre 33% e 58% das fêmeas estão prenhas quando são abatidas.
46,84% delas encontravam-se no segundo terço de gestação e assustadores
23,16% estavam no último terço de gestação, quando estudos mostram que
os fetos já estão bem desenvolvidos e são capazes de sentir dor e desconforto. Sem ligação com as mães, já mortas, os bebês bezerros morrem por asfixia.
Essas mães sensíveis e muitas vezes doentes não deveriam passar sequer pelo transporte, que muitas vezes pode durar dias e ser feito de forma violenta e estressante,
além de submeter os animais a condições terríveis em que eles não podem
se deitar, têm limitada ou nenhuma oferta de alimento ou água e ficam
expostos a temperaturas extremas. O que dizer de serem abatidas nessas
condições?
Uma breve pesquisa na internet
confirma essa triste realidade. Agentes da Vigilância Sanitária da
Prefeitura Municipal de Teixeira de Freitas, na Bahia, flagraram vacas grávidas sendo abatidas. Situação semelhante foi encontrada em Patos, na Paraíba. As imagens são fortes e tristes.
https://mercyforanimals.org.br/metade-vacas-gravidas-abate