Nova realidade de Georgino Avelino exigirá um prefeito criativo e mais transparente em 2021

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O novo prefeito eleito de Georgino Avelino que deve iniciar seu mandato em janeiro de 2021 com muitas peculiaridades: com a saúde econômica da prefeitura não tão boa, com a queda na receita ( recurso do Estado e União) associada ao desequilíbrio dos gastos públicos, alta rejeição da população pelos atuais políticos e ao mesmo tempo com um leque de investimentos que deve ser feito para ser viabilizado e recuperar a Georgino Avelino que era antes. O cenário desfavorável exige uma série de desafios para que o novo prefeito da cidade possa colocar a casa em ordem.

A estratégia para colocar a casa em ordem é começar pela redução dos cargos em comissão e optar por um governo mais técnico. Nessa nova proposta para governar Georgino Avelino precisamos de uma administração com a participação mais popular. “Todos são responsáveis pela cidade onde moram.”

Precisa ter mais criatividade e mais transparência

Ser criativo e buscar transparência nos atos administrativos são as duas principais missões do próximo prefeito a partir de janeiro de 2021 em Georgino Avelino.

A criatividade será exigida inclusive na busca por recursos públicos. Verbas do Estado e da União deixam ser as principais fontes de captação de verbas. Caberá ao prefeito eleito ser criativo na apresentação de projetos para viabilizar parcerias com a sociedade civil e com entidades de classe. Em relação à transparência, o prefeito terá de buscar diálogo maior com a população. Explicar o que está sendo feito e como fará para cumprir determinado projeto. Se não cumpriu, explicar o motivo” para que não seja tachado do famoso: 'não faz nada'.


Tem que priorizar uma gestão mais técnica

Com a recessão da economia, se não houver um equilíbrio, nossa prefeitura ficará endividada por conta da queda da receita e do descontrole dos gastos públicos. Diante desse cenário desfavorável para o novo prefeito eleito, surge a exigência de optar por uma equipe de governo com perfil mais técnico e menos indicação política. É preciso priorizar técnicos em contabilidade para viabilizar uma política de equilíbrio financeiro sem frear os investimentos públicos necessários para a população que quase não se ver, mas existe. 

É necessário reduzir cargos em comissão

O novo prefeito eleito de Georgino Avelino precisará iniciar sua administração com um quadro de pessoal mais enxuto. A missão será cortar principalmente cargos de livre indicação e nomeação. A estratégia para conseguir atingir essa missão começa desde já ao evitar acordos políticos por parte dos candidatos para vencerem as eleições. O candidato, na ânsia de vencer as eleições, faz acertos políticos em troca de apoio. Se for eleito, a fatura chegará com ‘valor salgado’ para os georginenses, pois terá de oferecer cargos para cumprir os acertos. Não se permite mais esse tipo de política em nossa cidade e precisamos acabar já.

Precisa buscar mais participação popular

A população precisa entender que a cidade é de todos e que todos têm responsabilidade por ela. Já o prefeito não é o dono da prefeitura pelo tempo que decorrer o seu mandato. : Precisamos trazer a participação dos georginenses para dentro da administração pública. 
O novo prefeito precisa ampliar o diálogo com a sociedade para decidir as prioridades. Dentro desse contexto, a população deixa de ser apenas um usuário do serviço público e assume um protagonismo maior. Já o prefeito precisará de apoio maior de uma equipe técnica para compatibilizar o que é preciso fazer com as reais condições para isso.

Vereador é mais que o ‘despachante’ do povo

Mais de 4 mil eleitores de Georgino Avelino vão às urnas em outubro para escolher não só o novo prefeito, mas os próximos 9 vereadores. O curioso é que, apesar da população saber que o voto é obrigatório, desconhece a verdadeira função de um parlamentar.

Boa parte da população acredita que o vereador deve atender aos pedidos específicos de cada eleitor, como conseguir um emprego, dar dinheiro e até mesmo pagar contas de consumo, tipo água ou luz. O vereador não é um assistente social. Ele tem a responsabilidade muito maior, que é ajudar a planejar uma cidade cada vez melhor, com a propositura de leis.

O Legislativo não deve servir de despachante da população. Não é atribuição do vereador conseguir emprego, pagar água, luz ou até mesmo dar dinheiro. Diante do cenário econômico e desemprego, cabe ao parlamentar criar lei para estimular o desenvolvimento da cidade e, consequentemente, gerar emprego trazendo cooperativas, incentivando a criação de associação de artesão, ostreicultores, caranguejeiros, marisqueiras ou até mesmo favorecer o próprio empreendedorismo local dos georginenses.

Cada cidadão deve acompanhar seus candidatos a vereador, mesmo depois das eleições. Muitos não sabem a real função de um vereador. Na Câmara, eles decidem o futuro do município. Discutem e votam projetos que serão transformados em lei, fiscalizam se o prefeito cuida bem do dinheiro público, avaliam os orçamentos e levam à prefeitura as necessidades da população.

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